Maria Eduarda
Não fui eu que tirei esta fotografia. Foi minha “secreta”, com minha máquina maravilhosa, uma compacta Sony, bem merrequinha. Eu queria fazer pose, mas minha secretária clicou antes e saiu o “cheiro de bebê”...
Este bebê, nascido uns dois meses atrás - nem lembro - se chama Maria Eduarda e é a mais nova componente da família, filha de minha prima de segundo grau, Dani.
Devem estar possessos porque eu não registro na Internet os nascituros, geralmente “paridos” por mim, mas é que eu não tenho instinto orkuteiro, sacam? Sou mais poeta...
Tenho até uma página no Orkut, mas quem sabe a senha e mexe naquilo é minha secretária. Um dia ainda irei parar pra começar a agitar aquele espaço, mas minha praia é outra, sacam?
Deu vontade de colocar Eduarda aqui, só por causa do cheiro que eu dei nela. A mãe dela eu também embalei assim e lancei ao mundo e depois ela voltou e mais tarde trouxe esta vidinha aí para eu cuidar até nascer.
Eu fico sossegadinha nas vidas dos meus amados familiares. Fico na minha e jamais apareço, só quando sou acionada. Peco por falta contato, mas ganho por ser lembrada nas horas mais importantes de suas vidas. Pelo menos isto deixo neste mundo: amor, não só por esta menininha e sua mãe, mas por uma maravilhosa família trapo que eu tenho na retaguarda.
Eduarda aqui simboliza meu apreço pela geração que surge. Amo a família Lage, a famílla Marinho e a família Rezende. Só espero que nosso temperamento radical se flua com a mistura das raças...
Leila Marinho Lage
Rio, 28 de julho de 2010
Clube da Dona Menô
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