Clube da Dona Menô
Dona Menô

Em Ubatuba
Texto de Eliana Rocha



Leila, Célia, Eliana, Thais, Chim

Não sou boa em crônica, mas, enfim, quebrei a minha timidez e resolvi escrever.
Eu e Leila fomos para Ubatuba por quatro dias, em setembro de 2007. Fomos passear e conhecer Célia, uma grande amiga nossa.
Vão perguntar: “Como é? Uma grande amiga e vocês vão conhecer?”.
Sei que é estranho, mas nos tempos atuais isso ocorre – ela é uma amiga virtual. Eu disse é... Mentira – não é mais. Agora já nos conhecemos e deixou de ser um contato apenas virtual.
O encontro de Leila e eu com Célia foi lindo. Célia é tudo o que eu havia imaginado. Sua família é uma simpatia e eu agradeço o acolhimento.
Não ficamos muito com Célia, já que nossa agenda era imensa e ela estava recebendo os filhotes. Queríamos conhecer tudo, ou melhor, a Leila queria.
Eu sou mais acomodada, vou devagar. Para que conhecer tudo hoje? Vem outra vez... Leila é médica- tudo tem que ser rápido. Parece que o pai está na forca.
Ela conseguiu me acordar cedo (imagina...) e eu nem fiquei de mau humor. Coisa inusitada.
A cidade é linda e tem uma bonita história. Passeei muito. Até à praia eu fui! Imagina.. Só a Leila para conseguir isso!
A proprietária da pousada onde ficamos é uma mulher fantástica, um encanto. D. Orlanda, a senhora é linda. Muito obrigada pelo carinho.


Nós e D. Orlanda

Bom é dirigir na minha querida BR 101. É uma rodovia linda e, neste percurso, que liga o Rio de Janeiro a Santos, ela é repleta de magníficas paisagens.
Fiz uma viagem recente com minha cunhada e nós percorremos todo o Sul do Brasil, até o Uruguai. Foram ao todo 8.500 Km. Falo disso em função do café da manhã. Leila queria que eu tomasse café da manhã. Será que todos gostam? Eu acho um porre, pois o horário nunca e compatível com o meu. Então, eu não tomo o raio do café! Essa parte Leila tem em comum com minha cunhada – adoram café da manhã de hotéis...



Voltando a Ubatuba:

Conhecemos o projeto TAMAR, o aquário da Cidade e o museu dos carros. Fomos a cidades vizinhas e Leila tostou nas areias. Tiramos muitas fotos das ruínas de uma antiga fábrica de vidro. Também comemos ostras, vendidas por uma família, na beira da estrada. Ficamos uma tarde inteira batendo papo com eles e foi muito divertido.
Na casa da cunhada da Célia, a Cidinha, tivemos um almoço soberbo. Depois disso, fomos ao "mato" para pegar pupunha. Quatro mulheres atrás da pupunha... Demos muitas risadas. Para quem não conhece, pupunha é uma espécie de palmito. Sei que pensaram besteira...


Nós, Liquinha e Célia

Leila é uma excelente companheira de viagem. Ela me aturou bem. Só em ouvir a minha coleção de músicas e não dar ataques, é ser campeã.
Na volta, passamos por Paraty – linda como ela só. Uma cidade encantada que toca fundo meu coração. Conhecemos a cantora Maria Martha (que voz!). Ficamos aquela tarde toda a ouvindo. Eu chorei de emoção. Até escrevi algumas poesias.
Tudo foi esplendoroso, mas o melhor deixei para o final:
Passar esse tempo com minha amiga Leila foi ótimo. Eu pude conhecer melhor a mulher, que parece brava, mas é uma menininha. Foi muito bom ter ido a Ubatuba com Leila e, de quebra com a Dona Menô. Ter conhecido Célia, que já fazia parte de meu rol de amigos, só reforçou este vínculo. Conhecer D. Orlanda foi uma lição de que a vida é bela e tem que ser vivida.
Um beijo enorme a todos os amigos, que por lá deixei, e a você, Leila.
Quando vai ser a próxima viagem?...

Rio, outubro de 2007
Imagens de Eliana Rocha e Leila M. Lage