Clube da Dona Menô
Dona Menô

 

 Mudando



Tudo começa assim bem simples:

 

As primeiras palavras... dada... dada... gu...

 

Amor... um olhar...

 

Uma música... Imagino logo uma flauta de bambu...

 

E por aí vai...

 

Essa coisa de escrever sem ser na vida escolar começou com cansativas brigas com meus filhos. O pai deles me dizia: "Você fala muito e eles não fazem nada, pare de falar!".

 

Caracas! Como se educa filhos sem falar? Por que eles não vieram com um manual de instrução?

 

Resolvi escrever bilhetinhos.

 

Bilhetinhos no espelho do banheiro:

 

"Mamãe lhe ama, por isso eu confio nas coisas certas que você faz quando estou ausente. Erre perto de mamãe e acerte longe dos olhos de mamãe!".

 

 "Crianças que gostam de si mesmas gostam de se comportar bem" (Isso eu copiei do livro: Mãe minuto).

 

Na geladeira:

 

"O que você come a mais hoje não mata sua fome de amanhã".  Isso porque minha filha comia tudo de uma só vez  quando ia ao supermercado. Meu filho resolveu dividir os yogurtes, os chocolates e outras coisas. Assim ela comeria só a parte que ela teria direito, mas depois dividia a parte dele com ela - porque ela é do tipo de encantar qualquer um com suas insinuações.

 

Tudo o que me falam eu ouço e gravo no meu HD. Quando eu fazia terapia, meu sobrinho (filho do irmão do ex, pois não divorciei da família e eles serão sempre meus sobrinhos) me disse: "Tia, você está pagando um terapeuta pra ser seu amigo confidente.".

 

Depois meus companheiros de carro do curso de paisagismo sempre riam de mim por falar demais...

 

Problema resolvido: Eu escrevo o que penso e só fica sabendo quem quer. Desta forma ninguém terá o dissabor de ouvir minhas lamentações. (afinal, o muro das lamentações está na China).

 

Chegando aqui na Suécia, comecei a enviar e-mails falando do que eu vivia aqui. Muitas pessoas  retornavam pedindo fotos, fazendo comentários e outras, nada.

 

Resolvi escrever num blog. Quem realmente quem estivesse interessado iria me ler, e eu não encheria a caixa de mensagens de quem não gosta delas.

 

Daí, conheci D. Menô, que me convidou para ser correspondente no site dela. Aceitei o desafio, afinal sou peituda!

 

Até ai tudo bem.

 

Ultimamente eu tenho pedido a Deus para Ele abrir os ouvidos do meu coração e os olhos da minha intuição... Temos que ter cuidado com que pedimos. Vai que Deus atende e nos ferramos...

 

Bem, comecei a escrever para o Clube da Dona Menô e um dela pelo MSN, a mesma me sugeriu escrever sobre energia eólica na Suécia. Na hora aceitei o desafio. Que desafio!

 

Quando comecei a ler sobre energia eólica,  pensei: “Ela bebeu!”. Li mais um pouquinho e agora eu tenho certeza de que  ela B E E B E U U ! E água do parto!

 

Por que ela não me pediu pra escrever sobre: “A escrita como representação da fala”, "Fases de desenvolvimento cognitivo da criança em idade escolar", "Problemas de aprendizagem"?. Ou, quem sabe,  "Dicas de conservação de jardins em vasos”, “Feng Shui para casas e jardins”, ”Planejamento de uma empresa, planilhas fórmulas”, etc...etc? Não! Ela quer sobre energia eólica. E eu pobrezinha, que fugi das aulas de física, química... Putz! E agora, José?

 

Massss, como Dornelas, eu não devo negar o meu sobrenome e vou escrever,. Só que como essa coisa de energia energizou a minha mente, não será como a D. Menô imaginou.

 

Glória Perez que se cuide porque estou escrevendo uma novela virtual...

 

Quanto falatório! Onde está a energia eólica? Não será nesta parte e nem na outra, porque para falar da energia eólica eu vou percorrer o caminho das energias literalmente. Não escreverei assunto técnico, mas vou tentar conservar um humor. Quando eu dava aula li um livro que se chamava: A criança aprende brincando. E foi brincando que eu dei aulas e tenho certeza de que, mesmo longe, estou viva na memória de cada aluno.

 

Sendo assim, falarei de energias de forma coloquial, tendo sempre um assunto paralelo para enfatizar nos meus textos.

 

Falando ainda de energia e relembrando o que escrevi no assunto anterior: Não só as palavras saem vazias de nossas bocas, mas nossas atitudes também geram energias. Os bilhetes na geladeira geraram crônicas. Da atitude gerou mudança de comportamento. Não só meu e de meus filhos, mas o de vocês também.

 

No período de 1972 e 1974, o Clube de Roma (Entidade formada por intelectuais e empresários que não eram militantes ecológicos) produziu os primeiros estudos científicos a respeito da preservação do meio ambiente, relacionando quatro questões que deveriam ser solucionadas para que se alcançasse as sustentabilidades. São elas:

 

- O controle do crescimento populacional

- O controle do crescimento industrial

- A insuficiência da produção de alimentos

- O esgotamento dos recursos naturais

 

Em 1972 foi realizada  a primeira conferência pelas Nações Unidas sobre o meio ambiente, realizada em Estocolmo (Suécia) e foram elencados 27 princípios norteadores das relações homem/natureza. Vocês querem saber quais são os 27 princípios? Eu ainda não, porque ainda não achei, e também não estou com pressa.

 

Em 1987 a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento(ONU), na Noruega, elaborou um documento denominado "Nosso Futuro Comum", também conhecido como Relatório Brundtland, que promove o desenvolvimento social e econômico em conformidade com a preservação ambiental.

 

Vocês percebem porque aqui se tem qualidade de vida? Não só econômica, mas, também, ecológica. A Europa só é só o berço da Civilização. É uma sociedade que está com a visão focada para a qualidade de vida mundial. Brasileiros, acordem! Vamos fazer algo também pelo meio ambiente.

 

Vai ser legal falar sobre isso. Aguardem os próximos capítulos da Energética Vida Cigana.

 

Gislânia Dornelas

Stockholm, 15 de novembro de 2007

http://gisa-skaktti.blogspot.com

 

(Acredite e tudo acontecerá)
NEOQEAVs