Dia chinfrim, mas o show foi 10 - “Alô. Eu quero saber se a máquina fotográfica tá em cima”. - “Não tá nem em cima nem embaixo. Furou o lance da máquina super profissional...”. - “Mas, como?! A minha é uma merreca! Quer dizer, a merreca é a fotógrafa...”. - “Não posso ir, infelizmente...”. Pois, é, gente. Fui ver Leila Maria com minha merreca digital. Mas, deixa estar, terei a minha merreca-maior um dia... Pior não foi isso. Pior, pior mesmo foi enfrentar o trânsito e um chuvaréu, temporeba mesmo. Fora que o horário era ingrato. Mas eu disse que ia - e queria ir. Segurei na mão de Deus e fui! Como sempre, cada acorde vocal de Leila fazia arrepiar a platéia. Eu não entendo de música, mas tive plena certeza de que ela e o tecladista nasceram (artisticamente falando) um para o outro. Senti que Rodrigo Braga acompanhava a cantora a cada movimento labial, em cada mudança de tom e em cada movimento corporal. O repertório é baseado nas músicas de Ella Fitzgerald e Billie Holliday, além de termos a oportunidade de ouvir bossa nova num inglês impecável. Agora, o must do show foi o final, com a interpretação de Leila e arranjo de Rodrigo para uma música dos Tribalistas. Não me perguntem o nome que eu não sou de ferro...
Ontem eu fui pra observar o ambiente e apresentar meus amigos à Leila Maria. Uma coisa meio que na farra, até porque cheguei mais do que atrasada. Hoje, a última apresentação, eu vou com uma super filmadora e um cinegrafista. Pretendo fazer um clip desta apresentação. Espero que não neve... Deviam ir. O lugar é super confortável; o som e iluminação são de primeira. Começa às 17 horas e aconselho que quem for de carro chegue mais cedo. Quem é carioca conhece como é a Tijuca... Mas, saibam, quem gosta de apreciar boa música, sairá de lá com belas lembranças. Leila Marinho Lage Show para dia 31 de maio de 2008, sábado, às 17 h: |